Desistimos da ideia de ir ver a produção de carvão a Ribeira Palma. Ligámos para o número de telemóvel do rapaz e não atendeu. Não vá ele ter-se esquecido e fazermos uma caminhada de 1h em vão, às 7h da manhã… Depois do dia ontem de reuniões falhadas… Esquece.
Fomos às carpintarias locais, com a prensa de madeira que o Bô Energia’16 deixou cá em casa. É uma prensa simples, que funciona apenas com a energia manual. Foi tão fixe! Começámos na do Sr. Eugénio, e todos ficaram a ver-nos a produzir o primeiro briquete. Homens, mulheres, crianças. A Rita, a nossa coordenadora, e a Pinja, estagiária finlandesa, foram connosco. O Sr. Eugénio apenas esperava pela nossa visita na 5ªfeira e acho que até ficou contente por termos aparecido mais cedo do que o combinado. O segundo briquete já foi ele a fazer. Será que os dois briquetes que lá ficaram vão ser usados?
Partimos para a Carpintaria Alva, onde também fizemos dois briquetes. O responsável não estava, ficámos de voltar 5ªfeira. Ia uma senhora a passar, reparou que estávamos a fazer algo de novo, parou. Expliquei-lhe o que era, ficou entusiasmada com a ideia e quis levar o briquete para experimentar. Uau. E os briquetes não estavam a sair assim tão consistentes, pois a prensa não tem força suficiente. Na terceira carpintaria não nos receberam. Na quarta carpintaria, inexistente no relatório do Bô’16, o responsável ficou entusiasmado com a ideia, disse que ia encomendar “madeira azeitona”, por ser a mais resistente, para fazer uma prensa para ter lá na carpintaria dele. O único problema é que lá não produz serradura fina em quantidade necessária.
Mas todo o interesse no projecto é positivo e poderemos incluí-lo na cadeia de processo/venda, de alguma forma. Satisfeita com o trabalho produtivo, de sensibilização nas carpintarias para a possibilidade de produção de briquetes a partir de serradura resultante do trabalho de corte das madeiras.
De volta a casa, empadão com salsicha para o almoço. A Xinha não sabia fazer puré instantâneo, e logo ela que sabe tudo sobre cozinha. Foram os tugas a explicar-lhe. Isto só poderá significar uma coisa: puré instantâneo não é comida a sério.
Fizemos a primeira publicação desde que chegámos, no Facebook do Bô Energia. Fiquei com vontade de o fazer mais vezes.
A minha barriga começa a dar sinais de diarreia. Terá sido do kufungo (fubá com banana, embrulhado numa folha e assado) que comprei na rua para provar? Fica à venda naquelas bancas de rua, ao pó e mosquitos.
Noite de quizomba cá no quintal, com os convidados: Xinha, primas e Simão. Partir a rir com o Simão, tira as caricas das garrafas de Rosema, com o seu anel.
Sem comentários:
Enviar um comentário