quinta-feira, 27 de julho de 2017

Dia 22 | Into the wild

Carpintaria produzir briquetes.

Depois disso, tínhamos passeio marcado com o pessoal da Alisei e o Sr. Izequiel da Câmara de Lembá. Fomos até Santa Jenny, de JIPE, para ver um projecto fixe na área de resíduos e energia.
O projecto chama-se Bio&Energy e não é que tem o apoio da APA – Agência Portuguesa do Ambiente? Basicamente, é um contentor que está debaixo de terra, digestor, para onde são despejados os resíduos orgânicos, juntamente com água, fecha-se a tapa, e faz-se o aproveitamento do gás resultante da decomposição, biogás. Este circula por um tubo que tem ligação directa ao fogão que está dentro da casa do rapaz, o Helder.

O caminho? Na caixa aberta do jipe, de pé, a levar com o vento e a sentir o cheiro a praia.  Quando chegámos ao mato, foi mais a desviar-me das folhas das bananeiras e cacaueiros. Não sei como é que o jipe conseguiu subir aquelas curvas tão apertadas em caminhos de cabras, mas acho que é a definição de Todo-o-Terreno. Devo confessar que este passeio teve uma probabilidade elevada de taxa de mortalidade. Devido a levar com fruta madura na cabeça. Não levei, por acaso.

Depois de um dia repleto de caminhadas, um dia de jipe TT, num passeio brutal.
Quero mais passeios de jipe no mato! Into the wild!

À tarde, fui finalmente construir a prensa que trouxemos de Portugal. Só porque não a queria levar de volta para Portugal. Na Carpintaria do Sr. Eugénio, a passo leve-leve, lá ficou aquela porra montada. Fizemos dois briquetes, mas duvido que volte a pegar nela.

Dá muito trabalho.

Mucumbli jola com o David e visitas para o jantar, na casa WACT. Hoje não me apetece mesmo falar do projecto dos briquetes, por isso não falem comigo, saxavor.

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